"Leges bonae malis ex moribus procreantur"

Bem vindos. Espero que apreciem nossas postagens que visarão estar em linha como o ideal deste projeto.
Visamos atualizar o leitor acerca das melhores práticas de auditoria / consultoria / perícia em TI, ferramentas utilizadas, dia-a-dia das atividades e outros temas relacionados como o direito digital como a segurança da informação, conscientização e capacitação, direito autoral, contratos na internet, proteção de ativos, direito do consumidor na internet, forense digital e fraudes.
Exposição de artigos.
Divulgação de palestras, congressos e seminários.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Fontes de Consulta


THE INTERNATIONAL JOURNAL OF FORENSIC COMPUTER SCIENCE
http://www.ijofcs.org/index.html
The International Journal of Forensic Computer Science publishes original research in the area of Forensic Computer Science. So, this journal is devoted to publishing original papers in the various branches of Forensic Computer Science, serving as a new medium for the international scientific community, research centers, universities, and law enforcement agencies.

The IJoFCS main goal is fostering development in Forensic Computer Science, and developing and exhibiting the widest possible range of new research in the field of Forensic Computer Science, as well, by means of encouraging researchers from all over the world to publish their work on this venue.

This journal has an international committee of reviewers from several countries. In addition, papers are rigorously reviewed by three committee members, experts on the matter discussed in such papers. Only the papers with recognized scientific rigor are accepted, and published in this journal.

The IJoFCS uses blind peer review process. So that prospective authors are kindly asked to submit their papers without any identification of them. The IJoFCS reviewers do not know any author's identity, as well as any identifying information is stripped from the document before review.

Prospective authors are welcome to submit their papers to this Journal, using this website.

As IJoFCS has enough financial support, we don't charge any publication fee from authors.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Curso Comércio Eletrônico e Consumidor online – das Redes Sociais à Mobilidade

Em 20 de março será realizado o “Curso Comércio Eletrônico e Consumidor online – das Redes Sociais à Mobilidade”. O instrutor será o Dr. Victor Haikal.

Informações:
Horário: 10h às 17h.
Local : Universidade Gama Filho – Rua Treze de Maio, 683 – Bela Vista – SP.
Confira o conteúdo:
• O consumidor da era digital
• O novo E-business – do e-commerce ao mobile e social commerce
• A aplicação do Código de Defesa do Consumidor – relações reais e virtuais
• Os Desafios da prova de autoria. Combate a fraude eletrônica
• Como combater a hipossuficiência do CDC
• A inversão do ônus da Prova
• Como harmonizar e definir claramente os limites de responsabilidade entre Loja Virtual, Empresa de Entrega, Logística, Fabricante
• A questão da Privacidade
• A questão do email marketing X spam
• A questão da Segurança da Informação
• Os novos modelos de contratos de consumo online (bens, serviços e educação a distância)
• Análise de cases (especialmente Varejo, Banco, Turismo, Moda, Educação, Financeiro, Saúde, Serviços)
• Como aplicar as vacinas legais termo de uso, disclaimers, rodapés para garantir que a empresa orientou previamente o consumidor
• Como evitar o repúdio (prova de autoria)
• Riscos no uso de meios de pagamento (charge back, outros)
• Quais as inovações do SAC?
• Quais as principais questões envolvendo o Atendimento na era da Internet, Orkut,Youtube, Blogs, sites de reclamação, outros?
• Quais os limites entre liberdade de expressão, direito de reclamação do consumidor e abuso de direito?
• Como atender o consumidor online?
• Decreto 6523/2008 – Principais Reflexos Lei do SAC
• Principais aspectos da Lei da Entrega 1.3747/09
• Há um prazo de resposta mínimo ideal? Como evitar que a justiça considere que houve negligencia ou omissão da empresa na resposta para os clientes?
• A documentação das provas – conversas (gravação), email, chat de atendimento, outros
• Como fica a privacidade dos dados do cliente?
• E o email falso usando a marca da empresa, como combater isso?
• É importante o uso do Carimbo do Tempo quando a relação ocorre através de interfaces gráficas?
• E se a empresa quiser montar uma wiki, blog, comunidade ou colocar conteúdos
o Para cliente no Youtube, há riscos legais nesta prática?
• Como atender ao cliente quando houve um problema de fato? O que dar para ele? Deve-se dar algo? Até onde é adequado e onde parece uma chantagem velada?
• Melhores práticas para atuação do SAC na era Digital
• Análise de legislação, convenções e tratados Internacionais
• Para onde vamos. Tendências do SAC cada vez mais multimídia e convergente (mobilidade)
• Estudo de casos e jurisprudências
• Conclusões e Boas Praticas Gerais.

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Negócios na era do Big Data

Nova onda deverá gerar receita de US$ 232 bilhões até 2016 com venda de soluções para ajudar empresas a filtrar informações, segundo projeções do Gartner. Brasil quer levar uma fatia dessa grande pizza.

Com o mundo caminhando para a era do zettabyte, as empresas estão sendo instigadas a investir em tecnologias para saber como tirar melhor proveito dos dados que inundam os ambientes corporativos, trazendo informações de forma veloz e nos mais variados formatos. Essa necessidade faz com que elas tracem estratégias de Big Data, assunto considerado atualmente uma das principais prioridades das organizações e que deverá consumir parcela considerável dos orçamentos de TI nos próximos cinco anos, segundo projeções das consultorias Gartner, IDC, Frost & Sullivan, Accenture e PricewaterhouseCoopers (PwC).
Segundo os analistas, Big Data ainda é um tema em fase inicial no mercado internacional e o Brasil está seguindo esta tendência. O volume de projetos deverá se intensificar mesmo a partir desse ano e movimentar a indústria. O Gartner prevê que os gastos globais com soluções nessa área alcançarão 34 bilhões de dólares em 2013, ante 28 bilhões de dólares em 2012. Para 2016, o instituto de pesquisas estima que os negócios vão dar um salto e faturar 232 bilhões de dólares, somando vendas de hardware, software e serviços relacionados.
A IDC espera forte aquecimento da indústria de Big Data, porém com previsões mais conservadoras. Estudo da consultoria estima que a receita na área registrará taxa de crescimento anual de 31,7% até 2016. Esse índice é quase sete vezes o crescimento percentual previsto para todo o mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) no período.
Análises da consultoria apontam que esse segmento está evoluindo muito rapidamente e incorporando tecnologias e serviços de uma gama de indústrias existentes, bem como de startups. O mercado mundial de tecnologia e serviços nesse setor apresenta oportunidades multibilionárias para as forncedoras de tecnologia, avalia Van Vesset, vice-presidente de Business Analytics e Big Data da IDC. Sua opinião se baseia na importância que esse tema vem ganhando na agenda dos CIOs. Para ele, esse segmento está atraente e as empresas que tiverem soluções analíticas certas e souberem atender sua clientela vão fazer bons negócios.
O relatório do Gartner prevê que as vendas de software vão representar 5,5 bilhões de dólares da receita total de 232 bilhões de dólares projetada para Big Data até 2016. Os negócios com aplicações vão experimentar crescimento anual de 16% nos próximos cinco anos. Porém, não é esse setor que receberá a maior parte dos investimentos das companhias.
As organizações vão gastar mais é com a adaptação das tradicionais soluções para suportar os grandes volumes de dados, como os gerados pelas redes sociais, que se multiplicam a cada segundo e vêm de forma não-estruturada, ou seja, em diversos formatos como texto, vídeo e fotos. Pelas estimativas do Gartner, os investimentos em ferramentas para análise de conteúdo em redes sociais registrarão taxa de expansão de 45% ao ano até 2016. Junto com a compra de sistemas para filtrar mídias sociais, vão crescer também os gastos com serviços.
Necessidade dos negócios 
Ter ferramentas de Big Data para atender aos requisitos dos três Vs (volume, variedade e velocidade) é uma necessidade das empresas para se tornar mais competitivas, diz Fernando Belfort, líder de Pesquisas & Consultoria na América Latina da Frost & Sullivan. Ele argumenta que as organizações precisam investir em tecnologias para usar as informações de forma mais inteligente para se aproximar dos clientes e aumentar a lucratividade dos negócios.
Estudos da Frost & Sullivan revelam que 90% dos dados no mundo foram criados nos últimos dois anos e que as informações que circulam nas empresas vão se crescer mais ainda com as projeções que sinalizam que até 2020 a população da internet atingirá 5 bilhões de pessoas. Até lá, cada indivíduo terá pelo menos cinco aparelhos digitais conectados às redes de banda larga. As empresas que se apressarem para estar mais perto dessas pessoas, acompanhando em tempo real seus hábitos de consumo, são as que vão se diferenciar da concorrência.
Belfort destaca que algumas empresas brasileiras já estão olhando para Big Data para ganhar vantagem competitiva com análises de dados. A fase ainda é inicial, mas setores como varejo, telecomunicações e finanças estão alinhavando projetos para entrarem nesse mundo. Pesquisa da Frost & Sullivan estima que os negócios nessa área no País vão alcançar 1 bilhão de reais até 2016, com taxa anual de crescimento de mais de 25%. Esse valor representará quase metade da receita que será gerada pela América Latina.
Na avaliação de Anderson Figueiredo, analista de mercado da IDC Brasil, o País está acompanhando as tendências globais em Big Data. “Estamos emparelhados com o resto do mundo. Ainda não temos nenhum grande negócio Big Data, como ninguém tem”, relata o consultor. Ele afirma que as empresas já perceberam a necessidade de ter ferramentas para ir além do mundo do Business Intelligence e Business Analytics.
O analista da IDC lembra que o Big Data vem com a proposta mais aguçada que é fotografar o cenário de negócios em tempo real. Com esse apelo, Figueiredo afirma que os CIOs brasileiros já estão fazendo a lição de casa para saber como suas empresas podem extrair benefícios dessa prática. “Eles sabem que o ferramental está no mercado porque a tecnologia  está ai. Agora a decisão está nas mãos de quem compra”, diz. Nesse sentido, o consultor alerta que os executivos locais ainda enfrentam um grande desafio para dimensionar os projetos e entender claramente por que precisam de Big Data.
É para ajudar as empresas a serem mais assertivas nas iniciativas de Big Data que a Accenture montou no ano passado uma unidade de negócios para práticas analytics no Brasil. O departamento conta com 300 profissionais, incluindo cientistas de dados, estatísticos, matemáticos e outros especialistas  que trabalham com seus pares em outros mercados, acompanhando as demandas dos clientes de serviços de análise de dados.
Rodolfo Eschenbach, líder da prática de Analytics para a América Latina da Accenture, conta que o alvo são empresas de segmentos como de telecomunicações, finanças e varejo. São setores da economia que operam com grandes volumes de dados e precisam de informações com mais qualidade para interagir com mais eficiência com os clientes e criar novos produtos. Ele afirma que hoje menos de 20% das companhias tomam decisões apoiadas na análise de dados e que a nova unidade da consultoria espera melhorar essa estatística no Brasil.  
Daniel Lázaro, líder de tecnologia para a rática de Digital, Data & Analytics da Accenture, acrescenta que um potencial setor a fazer uso de Big Data no Brasil são as operadoras de telecomunicações. Eles podem lançar mão das ferramentas de análise para melhorar a qualidade do atendimento aos clientes e gerar novas fontes de receita. “Elas podem refinar os dados, criar produtos e vendê-los para o mercado”, afirma.
Novos jogadores do mercado
Como peneirar informações exige grande habilidade das empresas, o movimento do Big Data vai abrir espaço para a entrada de novos players no mercado. São os prestadores de serviços que vão se encarregar de fazer toda a mineração de dados para tomada de decisão em determinados segmentos e depois vender essas informações para o mercado, a exemplo do que já faz a Serasa Experian na área de crédito.
“Estamos vendo muitas companhias se estruturando no Brasil para explorar o mercado de Big Data”, constata Edgar D’Andrea, sócio da PricewaterhouseCoopers (PwC). Ele observa dois movimentos nessa direção. Um deles é o de empresas de tecnologia se associando com outras para ter posse de dados dos consumidores. Ele menciona o exemplo da TIM, que recentemente fechou acordo com o Facebook, liberando aos clientes de planos pré-pagos o acesso grátis à rede social.
O outro movimento é o de companhias detentoras de grandes massas de dados que vão se oferecer para fazer Big Data para interessados na compra de informações inteligentes para incrementar seus negócios. São potenciais candidatos a explorar esse mercado as operadoras de telecomunicações, bancos e seguradoras.
D’Andrea conta que os Estados Unidos estão criando infraestruturas avançadas nessa área. No Brasil, porém, as empresas só podem comercializar informações públicas. Elas têm de respeitar as questões de privacidade de seus clientes e não podem expor dados pessoais deles ao mercado. Tudo indica que o mercado, em breve, vai encarar uma discussão importante, tentando achar um caminho entre o que o Big Data tecnicamente permite fazer e o que pessoas e empresas podem de fato utilizar sem atravessar os limites da privacidade.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/03/13/negocios-na-era-do-big-data/

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

COMANDOS

COMANDOS: FRENTE A FRENTE OS PERSONAGENS CONTARÃO AS HISTÓRIAS DE CRIAÇÃO DESSES COMANDOS.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

DICAS de como se prevenir contra sites fraudulentos

Em recente levantamento da empresa CyberSource, especializada em soluções de segurança, o valor dos golpes online gira em torno de US$ 10 bilhões ao ano, sendo que o mercado brasileiro responde no total por mais de US$ 500 milhões em fraudes.
Com os prazos de pagamentos e repasses de bancos e operadoras de cartão de crédito que atualmente são muito curtos e o auxilio da internet, muitos fraudadores tem encontrado nesta combinação um incentivo à prática de atos delituosos já que auferem rapidamente os lucros provenientes dos atos ilícitos praticados e se refugiam no anonimato inicial da internet, uma vez que é necessário o trabalho da perícia forense aliado a mandados judiciais para que provedores liberem informações sobre usuários. E isso demanda tempo, o que facilita e incentiva ainda mais a ação dos criminosos.

Algumas das dicas abaixo podem auxiliar o consumidor a tentar identificar sites fraudulentos ou pelo menos evitar de efetuar a compra na dúvida:
1. Verifique antes de comprar se o site oferece dados de contato legítimos, entre eles CNPJ, telefone e e-mail corporativo (por exemplo, se a empresa chama-se XYZ, eles têm que fornecer um e-mail nome@XYZ.com.br e não xyz@yahoo, hotmail, etc). Caso a empresa não forneça o CNPJ e o domínio do site seja domínio.com.br é possível obter informações através do site http://registro.br

2. Verifique diretamente com quem prestará o serviço ou venda de produto, se a oferta é válida para aquele site em questão, pois pode se tratar de ofertas clonadas de outros sites.

3. Faça pesquisas sobre o site e procure identificar pessoas que já compraram e estão dispostas a ajudar. Lembre-se: É muito fácil criar um e-mail falso e dizer que já comprou ou usou disso para qualificar a loja.

4. Pesquise no site da Receita Federal (www.receita.fazenda.gov.br) o CNPJ da empresa conferindo razão social, endereço, atividade da empresa, validade do CNPJ (situação cadastral) e data de abertura (data de abertura recente não significa necessariamente que a empresa foi criada para fraudar, mas datas de aberturas próximas a datas especiais como fim de ano, por exemplo, devem chamar sua atenção).

5. Ao efetuar a compra, antes de digitar seus dados pessoais e de pagamento tenha a certeza de que a área que você está é restrita e segura. Isso é possível identificando a barra de endereços do navegador utilizado que muda de “http://” para “HTTPS://. Isso aparecendo observe no lado direito inferior da tela a imagem de um cadeado de segurança, clique sobre ele duas vezes e será aberta uma tela, onde você deve conferir o nome da empresa (que deve ser o mesmo do website) e a validade do certificado (deve ser válido). Lembrem-se, certificados de segurança não garantem que o site é seguro, mas sim que o site é autêntico.

6. Desconfie de empresas que oferecem atendimento exclusivamente por MSN e outros e que oferecem preços “milagrosos”.

7. Identifique se existem selos na página com descrições do tipo “site seguro”, “internet segura” e outros. Esses selos são muito fáceis de serem clonados. Uma forma fácil de saber se é um selo clonado é clicar sobre ele. Se nenhuma janela de validação aparecer, o selo pode ser clonado. Caso apareça a janela de validação, confirme as informações indo até o site que gerencia esse selo e verificando mais itens.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

FRAUDE: ESTUDO DE CASO FUTURO >> COMPRAS COLETIVAS

Há cerca de uns 03 ou 04 meses atrás, de tanto receber promoções desses sites de compra coletiva, acabei cedendo e fui dar uma olhadinha rápida....
Realmente foi uma idéia sensacional... pois pelo menos aqui no Brasil, o povo é movido a uma boa oportunidade, principalmente aquela oportunidade do “vou me dar bem”, ou seja, comprar o que nem precisamos mas comprar pois o preço está muito bom.
Para os anunciantes também uma ótima idéia pois podem orientar as ofertas para os períodos de baixa temporada e diluir o custo fixo ou apenas se utilizar destes meios para realizar um marketing da marca em um fenômeno boca a boca dependendo do serviço prestado é claro.
O que quero levantar é que hoje passados, 4 meses da minha primeira visita a sites desse gênero, vejo que este fenômenos se tornou uma febre nacional e na mesma velocidade em que foram surgindo novas ofertas e compradores adeptos, foram pipocando a torto e a direita novos sites de oferta para compra coletiva... com tantos sites já surgiram sites que fazem busca em outros sites de compra coletiva e disponibilizam as “melhores ofertas”...
Eu confesso que foram tantas pessoas comprando e se utilizando desse meio que acabei cedendo e realizei algumas compras de ofertas como acesso a blockbuster e a restaurantes, onde já aproveitei do serviço e não tenho o que reclamar, mas passado esses eventos parei para refletir e pelas ofertas tentadoras quebrei várias regras de segurança da informação devido a necessidade de arrematar a oferta antes do tempo da oferta acabar... Hoje analisando com cautela, mensuro que o risco que corri foi enorme, pois de 10 sites que visitei hoje sobre oferta coletiva, a maioria não apresentam os requisitos de segurança adequada que hoje estão presentes na maioria dos sites de compra de eletrodomésticos e livros pela internet por exemplo. Em algumas destas compras tive inclusive que esperar dias pela liberação e validação de um código que deveria ser utilizado para entrar em contato com o fornecedor.
Após realizar essa pesquisa, me perguntei: o que me levou a comprar naquele site? Será que era seguro? Não seria um golpe? Na época devido ao desconhecimento sobre a modalidade até pensei nisso, mas devido a grande oferta ou vantagem como o povo costuma dizer, não tive como resistir e acabei comprando a oferta, claro que fui com cautela, comprei ofertas relativamente baratas calculando que se fosse um golpe a perda seria pequena frente a possibilidade do desconto.
A fragilidade que vejo nesses sistemas hoje é que ao indagar as pessoas e acompanhar a evolução desses sites de descontos é que parece que o sucesso de alguns sites que foram pioneiros e que honraram com as ofertas divulgadas criaram uma credibilidade para modalidade e hoje podemos acompanhar pessoas comprando ofertas de compra coletiva a esmo em qualquer site que pipoque na net com um bom desconto. Após 04 meses os sites continuam apresentando um estrutura simples e com baixa segurança, sem critérios que ofereçam a credibilidade que as pessoas acreditam que o site tem. Parece que o desconto e a possibilidade de vantagem cega o comprador de tal forma que ele prefere arriscar a comprar a ficar de fora da promoção. E esse aumento de credibilidade e pessoas comprando nos sites coletivos é um terreno fértil para aplicação de golpes virtuais milionários como poderemos analisar no estudo de caso futuro apresentado abaixo.
Após a leitura deste caso, espero que as pessoas tenham mais cautela na hora de realizar compras nessa modalidade.

RESUMO

Criação de um site de ofertas de compra coletiva, especializado em ofertas de diárias em hotéis em todo o Brasil com descontos acima de 50%.

ANÁLISE GERAL DE COMPLEXIDADE DO GOLPE/FRAUDE:  COMPLEXIDADE MÉDIA.


REQUISITOS:

- Estabelecer esquema de estelionato com a utilização de um “Laranja” para abrir uma empresa, conta em banco e solicitar máquina na administradora de cartão de crédito.
Análise da operação: Média/Difícil complexidade. Fato que infelizmente, diariamente acompanhamos a ocorrência nos jornais de todo o país, onde geralmente pessoas humildes de pouca ou nenhuma posse, em sua maioria com pouco ou nenhum estudo, mas que possuem documentos limpos sem restrição de crédito e que por alguns trocados emprestam ou são induzidas a entregar seus documentos para a prática desse delito.

- Criação e hospedagem do site de oferta de compra coletiva.
Análise da operação: Fácil complexidade. Com as tecnologias empregadas e disponíveis hoje, passível de criação e colocação no ar em poucos minutos. Onde conseguimos registrar inclusive um domínio de casa, bastando apenas pagar a boleta pelo serviço.

- Criação de ofertas esgotadas de hotéis renomados com muitas compras efetuadas.
Análise da operação: Fácil complexidade. Operação com os mesmos requisitos do passo anterior.

- Divulgação do site de oferta de compra coletiva.
Análise da operação: Fácil complexidade. Hoje, através de sites de buscas e outros serviços gratuitos e pagos que fazem a divulgação em diversos meios de comunicação.

- Realizar pesquisa de principais hotéis em 30 das principais cidades do país.
            Análise da operação: Fácil complexidade. Facilmente organizado através da internet, inclusive com a obtenção de fotos já visando os anúncios fraudulentos.

-  Divulgação de 05 ofertas de hotéis, com preço médio de diária entre 250 e 350 reais, fazendo a alusão ao grande desconto de mais de 50% em cada diária de hotel, por cada cidade das 30 pesquisadas.
            Análise da operação: Fácil complexidade. Conforme passos anteriores.

-  
Resgate do dinheiro da conta corrente após realizações das compras pelas vítimas.
           Análise da operação: Média complexidade. Já que terão de ser utilizados outros “laranjas”, provavelmente prepostos com prévias autorizações para saque ou movimentação do dinheiro recebido pelas compras de ofertas fraudulentas.

ESTUDO DE CASO COM DADOS CONCRETOS

Abaixo apresentamos uma imagem com algumas ofertas de um site de compras coletivas referente a uma semana do mês de dezembro de 2010.

Calculamos o total de cada oferta, que nesta semana movimentaram um total de R$469.994,00 em apenas uma capital.

Extraímos das duas ofertas de hotéis existentes no caso concreto analisado e calculamos o preço da oferta média que seria de R$ 316,00 (já com os descontos, sendo este o valor pago por cada comprador).

Extraímos das duas ofertas de hotéis existentes no caso concreto analisado e calculamos a média de ofertas vendidas que seria de 550 vendas por oferta desse gênero específico.

TOTALIZAÇÃO DA FRAUDE 
Aplicando estes dados em um caso concreto de fraude teríamos:

05 anúncios de ofertas de hotéis por capital no valor médio de R$316,00
30 cidades com hotéis de 4 a 5 estrelas já cadastrados.
Expectativa média de 550 vendas por ofertas.

O produto, destes dados combinados, EM UMA SEMANA de promoção fraudulenta, daria uma soma de:

 R$ 26.070.000,00 (Vinte e seis milhões e setenta mil reais)


CONCLUSÃO

Devemos frear os anseios coletivos e analisar com cautela onde estamos “pisando”, não deixando de aproveitar as oportunidades, mas comprando com segurança!
            Devido a febre que estamos vivendo nessa modalidade, não acredito que muita coisa mudará de imediato, o que é perigoso, para ambos os lados. Por um lado os consumidores em acabarem sendo vítimas de um golpe como esse que em poucos minutos pudemos analisar e por outro lado pelos empreendedores que oferecem essas ofertas pois um acontecimento negativo como este poderia colocar em xeque e talvez interromper por um longo período essa modalidade de compra coletiva.
            Este é um momento de reflexão onde devemos buscar métodos mais rigorosos e seguros de identificação e validação desses sites de compra coletiva e o desenvolvimento de controles a fim de mitigar os riscos apresentados.


IMPORTANTE RESSALTAR QUE COM ESTA ANÁLISE VISAMOS APENAS ALERTAR AOS CONSUMIDORES E EMPREENDEDORES DO RISCO QUE ESTA NOVA ATIVIDADE ESTÁ APRESENTANDO.

AÇÕES COMO AS DESCRITAS NO CASO ESTUDADO ACIMA, MESMO QUE SENDO REALIZADAS EM TODO OU EM PARTE NA INTERNET, ESTÃO TIPIFICADAS EM NOSSO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO. ESTANDO POR VENTURA OS AUTORES DESTAS INFRAÇÕES PENAIS ENQUADRADOS NOS ARTIGOS PERTINENTES APRESENTADOS EM NOSSA LEGISLAÇÃO PENAL.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

LAUDO PERICIAL

Tem a finalidade de apresentar uma análise das evidências de uma forma que possam ser compreendidas pelos operadores do Direito.
A interpretação dos resultados obtidos é a etapa conclusiva da investigação neste momento. O perito ou profissional, elabora um laudo pericial, devendo ser escrito de forma clara e concisa, elencando todas as evidências localizadas e analisadas.
O laudo pericial deve apresentar uma conclusão imparcial e final a respeito da investigação.

Abaixo, definimos um roteiro a ser seguido na construção do laudo pericial para que o mesmo torne-se um documento de fácil interpretação:

•    Finalidade da investigação;
•    Autor do laudo;
•    Resumo do incidente;
•    Metodologia;
•    Técnicas;
•    Softwares e/ou equipamentos empregados;
•    Relação de evidências analisadas e seus detalhes;
•    Conclusão;
•    Anexos;
•    Glossário (ou rodapés).

Para melhor identificar e validar as evidências encontradas é necessário identificar todas estas no processo, pois esta documentação é que vai validar os métodos utilizados assim como as provas encontradas. Uma investigação bem sucedida requer necessariamente uma boa documentação.